Mega, Berardo, Negrão: terça-feira gorda

A SIC fez um alinhamento a aproveitar em toda a linha o dia em cheio: a demissão de Mega Ferreira, a palhaçada de Berardo, a confusão mental de Negrão. Mega Ferreira simplesmente não esteve para aturar o sucessor de Mário Lino como bobo da corte nacional e abandonou o cargo. Perde-se visão, perde-se empenho, perde-se capacidade de gestão. Berardo pede hoje uma demissão já ocorrida ontem, diz que Mega tem problemas mentais, recebe a ministra da Cultura como a maior amiga de sempre e pavoneia-se em frente às cameras. O pano de fundo é uma colecção conseguida por tuta e meia, traficada, contrabandeada, ultra-sobrevalorizada na negociação com o estado. Fernando Negrão tem a proeza de baralhar a EPUL, a EPAL e o IPPAR, sem saber o que quer extinguir, nuns 15 minutos que fariam de John Cleese um homem muito invejoso. Desconhecimento total, confusão suprema. O puzzle encaixava na perfeição de Berardo falasse dos problemas mentais de Negrão, Negrão apresentasse a demissão e Mega quisesse extinguir Berardo. Ainda há dias que valem a pena.

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