décimo sétimo regresso

Tenho saudades (manca-me) polaroid. O químico era
doce.
E os dias passavam-se à sombra das nuvens de fumo, moendo dentes de álcool, atirando romãs aos gatos. A cor obtinha-se desfocando gravemente as dioptrias da pele das cadeiras, nova feito
plástico com cheiro, e em processo orgânico familiar. Shoot. Posta
uma mesa rotativa para cinco, aos pares, o cachimbo era então construído do castanho para a retina,
do cinzento para o banal,
com areia à mistura. Fala-se alto. Os pinta-roxos lidos algures entre Évora e Canal Caveira formam-se na antítese das penas, e cada película é uma sujidade alternativa das cordas. Ao canto, um ombro raspado. Um ângulo construído pela forma do indicador, ou antes a ideia de um tempo que não chegou a existir, entre culpas argelinas e o som abafado da carpete da sala. À luz, água. Dobrando a cervical, tudo já parece pouco mais do que.

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