O nojo aquece-te, como as árvores
sabes
que todos os dias crescem no mesmo sentido em que os olhas
e que ao fundo
no fundo
arriscas a cabeleira branca, solene
no limite do fumo, ou da água
enquanto não te dizem algo mais
do
que
quererias alguma tarde saber
ou noite
ou
na franja da fome
chegar a activar o cadastro
desbotado de quem te precedeu no
sangue
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