Chama-se Brian. Como ninguém é perfeito, já existe desde 1999 e eu só o conheci há minutos. Brian é alcoólico, tem uma voz cava de psicanalista e gosta de martinis bem secos. Brian é um dos personagens de Family Guy, série de animação para adultos da FOX que os americanos conhecem desde 1999 e por cá a FOX começou a transmitir há pouco tempo (se bem que são episódios da quarta série, a última até à data). Family Guy é Peter, um idiota, casado com Lois, uma inteligente, e pai de três crianças, Meg, a frustrada, Chris, o preguiçoso, e Stewie, o diabólico. E dono de Brian, cão alcoólico. Acabo de ver, pela primeira vez, um episódio e a coisa tem potencialidade para tomar o lugar dos Simpsons na minha tabela de "séries de animação para adultos geniais" que também pode ser "séries de animação geniais para adultos". As referências a outras séries de TV e filmes são uma constante do princípio ao fim, ou pelo menos foram no episódio que eu vi, o que apela à memória televisiva e cinematográfica de cada um. Caramba, Peter até gozava com Scrubs! Neste momento, depois de explorar o site oficial do programa no qual Stewie vai comentando catilinariamente os conteúdos à medida em que se passa com o rato por cima dos menus, estou a ouvir o podcast do mesmo, com as pessoas que fazem Family Guy a falar do seu trabalho, do projecto, da sua evolução, dos bonecos, do episódio da semana, do que tiver a ver. É com coisas destas que me sinto pequenino, num país pequenino. Mentalmente pequenino. O país.
Para quem quer saber mais, veja aqui.
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