Beijos fofos e chuva de confettis

Ok, independentemente de ter ou não ter mau feitio, de ser ou não ser presunçoso, de ser ou não ser esgroviado, há coisas que ultrapassam qualquer característica pessoal negativa que me possa ser imputada e que estão já no plano do inadmissível. Caem nesta categoria um conjunto de assuntos chatos e pesados que não são agora para aqui chamados, mas também coisas bem simples. Como a frase que dá título a este post: "beijos fofos e chuva de confettis". Sim, porque há maus títulos de livros, más frases de reportagens, más imagens de filmes, maus sons de músicas. E depois há isto, "beijos fofos e chuva de confettis". Dei com isto na caixa de comentários a um post num blog que praticamente desconheço. A pessoa em causa fazia anos e anunciou isso mesmo no blog, e portanto lá tínhamos os comentários habituais para parabenizar a jovem. E no meio dos comuns "parabéns" e "um dia feliz" lá estava ele, "beijos fofos e chuva de confettis". Ok, eu tenho mau feitio, eu sou presunçoso, eu sou esgroviado, mas isto ultrapassa tudo. Qualquer pessoa na sua consciência enquanto ser humano não pode aceitar uma frase como "beijos fofos e chuva de confettis". Qualquer pessoa na sua consciência enquanto ser humano tem que delinear de imediato um plano pormenorizado para acabar com a raça do autor da proeza de "beijos fofos e chuva de confettis". O plano deve incluir tarefas como humilhação xiita, tortura sunita, exposição solar prolongada (mínimo seis meses em telhado de zinco ou 48 horas em solário), uma semana como acompanhante de Pedro Santana Lopes (incluindo sonecas e ladies night), nove dias como explicador(a) de gramática francesa a Paulo Bento e cirurgia estética facial sem anestesia. E depois, numa sala de paredes cor-de-rosa choque, dizer-lhe: "beijos fofos e chuva de confettis".

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