Listas valem o que valem. Esta é do que está para aparecer em 2008 nos grandes ecrãs, com origem do outro lado do Atlântico, e não levem a referência muito a peito. Ou seja, não se refere a estreias em Portugal, mas estreias no verdadeiro sentido. Excepção feita para o primeiro. Ah, e nada disto tem spoilers, podem ler à vontade. Ora, o que já nos faz salivar é:
Sweeney Todd: Tim Burton. Este nome chega? Quase (lembrem-se do Planeta dos Macacos, pelo amor da santa). Mas parece que esses tempos de azar e má fortuna estão longe e a coisa agora permanece no campo do genial. Ora Sweeney Todd é o barbeiro maluco de Fleet Street, que corta gargantas a torto e a direito. A versão de Burton tem dois ingredientes que merecem referência: primeiro, Todd é, claro, Johny Depp, que com jeitinho leva o careca dourado para casa (e também lá andam Helena Bonham Carter, Alan Rickman e Sacha Baron Cohen). Segundo: é um musical. Sim, leram bem: é um MUSICAL. Com Depp a cantar e a dançar e a cortar pescoços. Por terras de Sam a coisa estreou em cima do Natal e a crítica fala em filme do ano. Por cá, a coisa rebenta a 31 de Janeiro. Caraças, que deve ser um filmaço! Outra vez, possivelmente, de joelhos perante si, senhor Burton. Outra vez.
Be kind rewind: Michel Gondry. E este, chega? Eu ajudo: o senhor realizou esse prodígio de nome Eternal Sunshine of the Spotless Mind. E agora, de novo novamente, a coisa promete: Jack Black consegue, imaginem, ficar com o cérebro magnetizado e dá cabo de todos os filmes, claro, em VHS do vídeo-clube local. Vídeo-clube esse que, imaginem, só tem um cliente: uma simpática velhinha descolada da realidade. E vai daí, imaginem, Black e o tipo do vídeo clube representam os filmes que a velha quer ver, envolvendo toda a cidade e filmando tudo. Caraças, que deve ser um filmaço! Outra vez, possivelmente, de joelhos perante si, senhor Gondry. Outra vez.
Sydecdoche, New York: Charlie Kaufman. E este, ahn? É a cabecinha por trás dos argumentos de Being John Malkovich, Adaptation e Eternal Sunshine of the Spotless Mind. E agora parece que quer aparecer com mais um golpe de real/não real. Desta feita temos Philip Seymour Hoffman a fazer de encenador que cria um cenário em tamanho real de Nova Iorque, dentro de um armazém. E que depois percebe que a sua vida lá dentro não corre como devia. Caraças, que deve ser um filmaço! Outra vez, possivelmente, de joelhos perante si, senhor Kaufman. Outra vez.
Speed Racer: Wachowski Brothers. Não vale a pena falar muito da história. Os senhores que deram vida a Matrix foram buscar uma série de animação japonesa clássica, dos anos 60, e transformaram-na num misto de estética retro, com acção acelerada e saturação de cor. O projecto tem nomes como Susan Sarandon, John Goodman e Christina Ricci, e ou é a redenção ou a cremação da fraternidade. A ver vamos.
Wall-E: Pois, é um projecto antigo de Andrew Stanton, o realizador de Finding Nemo. E a coisa gira à volta de Wall-E, um pequeno robot de processamento de lixo que fica sozinho na terra depois de toda a humanidade fugir. Até ao dia em que a coisa se pode compor, e é ele que fica com tudo sobre os ombros. A avaliar pelo trailer #2 é animação da melhor, com tudo veiculado por imagem ou movimento, porque Wall-E não fala, praticamente. E tem tudo para ser um dos grandes do ano. Aparece nos EUA em Junho, a ver vamos por cá.
The Dark Knight: Christopher Nolan. Sim, o mesmo que fez Memento. O último The Prestige era uma banhada, mas isto fia mais fino, porque mete Batman ao barulho. O trailer até agora não mostra mesmo nada, mas espera-se muito, mesmo muito, de The Dark Knight. O elenco está recheado com Christian Bale, Heath Ledger, Maggie Gyllenhaal, Morgan Freeman, Gary Oldman, Cillian Murphy, Michael Caine. E nestas coisas de Batman não há meias tintas: ou vai ou racha. Nos states o morcego voa em Julho, por cá pode ser que não demore muito mais que isso. A ver vamos.
Where the wild things are: Spike Jonze. Se acima se falava de quem escreveu Being John Malkovich ou Adaptation, aqui está o senhor que os realizou. E desta feita a fasquia não está mais baixa, mas mais fantasiosa: Max é uma criança fora do comum que cria um mundo imaginário cujas criaturas o elegem como rei. Se se acrescentar que o projecto tem Forest Whitaker e James Gandolfini, a coisa pode ser bem interessante. Jonze só promete ter filme lá para Outubro, pelo que, por cá, muitas dúvidas que apareça antes do Natal.
The curious case of Benjamin Button: David Fincher. A história vem de 1922 e da mão de F. Scott Fitzgerald, e assenta em Benjamin Button, que nasce um velhico fraco e vai ficando cada vez mais novo, ao longo da vida. O orçamento de Fincher foi de 150 milhões de dólares e o resultado pode ser um dos grandes do ano. No elenco nada mais nada menos que Brad Pitt, Cate Blanchett e Tilda Switon. Caraças, que deve ser um filmaço! Outra vez, possivelmente, de joelhos perante si, senhor Fincher. Outra vez.
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