1995. A Europa crescia para norte, com a adesão da Áustria, Suécia e Finlândia à União Europeia. Eric Cantona pontapeava um adepto do Crystal Palace menos simpático como um verdadeiro ninja, enquanto o Barings Bank colapsa às mãos de um corrector soturno. O estado do Mississipi aprova a abolição da escravatura mais de cem anos depois da ratificação no resto do país. O acordo de Schengen entra em vigor, e Braveheart ganha o óscar para Melhor Filme com Mel Gibson no topo da carreira. Jacques Chirac chega à presidência da França na Primavera, e Paris sofre um atentado à bomba no metro já o Verão ia alto. A Microsoft lança o Windows 95, e Rio Tinto é elevado a cidade. A Playstation faz a primeira aparição nos EUA. OJ Simpson é ilibado da morte brutal da mulher, enquanto um pastor evangélico da Igreja Universal do Reino de Deus dá pontapés numa estátua de Nossa Senhora nos ecrãs de televisão. A Miss Mundo é venezuelana, e a telenovela da RTP é Roseira Brava. Gilles Deleuze suicida-se no mesmo dia em que Yitzhak Rabin é assassinado em Tel Aviv. Ginger Rogers despede-se da vida a 25 de Abril, enquanto Kostadinov, Domingos e Drulovic levaram o FC Porto ao primeiro de cinco campeonatos consecutivos. Em Oklahoma, a 19 de Abril, Timothy McVeigh e Terry Nichols vingam David Koresh e a destruída seita de Waco. Uma bomba é detonada às 9:02 da manhã no edifício federal Alfred P. Murrah, destruindo grande parte do mesmo e provocando o pânico na cidade. Duas outras bombas são identificadas e desactivadas, mas o mundo ficava com o horror de 168 pessoas mortas, incluindo crianças. Na Europa a visão é de um problema interno dos states, coisas de malucos da religião em quintas isoladas e belicismo à flor da pele. Durante muito tempo, foi o pior ataque terrorista em solo norte-americano. Estávamos a seis anos do 11 de Setembro, a 2000 km de Nova Iorque.
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